Sobre orestes e sócrates: a democracia decidindo entre a vida e a morte

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36390/telos261.15

Palabras clave:

Eumênides; Apologia de Sócrates; Democracia; Tribunal do Júri; René Girard; Hobbes; Nietzsche.

Resumen

Neste ensaio foram observados aspectos importantes das deliberações do júri e como a democracia se apresenta nessas situações. Usou-se como objeto de análise duas passagens da Grécia Antiga, uma da ficção teatral e, a outra, um relato histórico. A Eumênides, escrita por Ésquilo, e a Apologia de Sócrates, nas versões de Platão e de Xenofonte, são exemplos instigantes de deliberações democráticas em tribunais. Nelas, o que se decide é a vida ou a morte do réu. As características da democracia foram analisadas para a melhor compreensão dos traços deliberativos de um júri. Os pensamentos de René Girard, Nietzsche e Hobbes ajudaram a compreender aspectos da antropologia filosófica, no que diz respeito principalmente à natureza humana, de tal modo a esclarecer questões sobre o agir que interferem no julgamento e que podem ser úteis para o aprimoramento do sistema democrático. Utilizou-se o método de pesquisa qualitativo bibliográfico, com ênfase na apreciação dos textos literários, tendo por objetivo a busca de inferências corroboradas pelo pensamento dos autores supracitados.

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Publicado

2024-03-07

Número

Sección

Editor(a) Invitado(a)

Cómo citar

Sobre orestes e sócrates: a democracia decidindo entre a vida e a morte. (2024). Telos: Revista De Estudios Interdisciplinarios En Ciencias Sociales, 26(1), 228-239. https://doi.org/10.36390/telos261.15

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